Como qualquer beatlemaníaco sonhava em ter um Höfner, mas como comprar um instrumento que custa mais de 4.000 contos? Por isso fiquei imensamente satisfeito quando a Condor lançou seu Viola Bass.
Comprei-o pela pura paixão minha pelos Beatles, não esperando grandes coisas do bichinho, só que quando ele chegou o bichinho virou um monstrão e me deu não um tapa de luva de pelica, mas um soco no meio da cara.
A primeira coisa a se constatar é: o baixo é simplesmente MARAVILHOSO!!!! O acabamento é perfeito e ele é idêntico, mas idêntico mesmo ao 500/1 que o Paul usou na primeira turnê mundial da banda.
Se você duvida, entre no site da Höfner e veja os modelos '62 e '63 e comprove. Ele vem com um hardbag excelente dispensando totalmente a necessidade de se comprar um case mesmo. O importante a se dizer sobre esse baixo é o seguinte: trata-se de uma réplica de um modelo de época, portanto não espere dele o desempenho de um instrumento para se tocar metal pois essa não é a praia do bicho.
Ele é semi-acústico, isso mesmo, o bichão é oco, dá pra ouvi-lo mesmo desplugado. Ele possui escala curta, e conjuntamente com a característica citada anteriormente, faz com que o modelo tenha uma sobra de graves. Mas o que seria um defeito torna-se seu principal atrativo. Ele tem um grave suave e profundo, sem a pressão sonora de um instrumento maciço, o que faz que seu som lembre muito um upright.
O espaçamento entre as cordas é pequeno tornando difícil tocá-lo em pizzicato, o ideal é usar palheta mesmo, mas afinal de contas, o Paul toca com palheta, então se vire e aprenda a usá-la (eu mesmo apanhei um pouco, mas depois acostumei). O interessante é que usando a palheta o seu dele fica ainda mais parecido com um baixo acústico. O legal disso é que ele não serve apenas pra tocar Beatles, seu timbre cai muito bem pra tocar músicas no formato acústico, achei seu som muito mais legal do que todos os baixolões que eu testei além do que um baixolão é instrumento extremamente desconfortável para se tocar.
E como o VB40 tem um visual totalmente diferenciado ele não fica esteticamente díspar em relação aos violões. Agora uma dica: para o timbre ficar melhor ainda o ideal é você trocar o encordoamento que vem nele, que é roundwound e colocar um flatwound, que é o que vem nos Höfners originais e era o encordoamento usado na época. Um encordoamento que possui o tamanho correto do VB-40 é o D'addario Flatwounds Chromes 0,45 MEDIUM Scale. Vai ser um pouco difícil encontrá-lo, talvez seja necessário encomendá-lo, mais vale a pena pois o timbre fica absolutamente animal!!! Quando tiver um prazo posto um vídeo testando o bichão. Abraço.
Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooossa!!!)
P.S.: quando eu fizer um brog posto o endereço
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sábado, 29 de maio de 2010
Como abaixar a altura das cordas? Central do Rock ensina - por Johnny Rivers
Primeiro passo - Ajuste do tensor e saddles
Com o instrumento desafinado gire o tensor em direção à corda mais grave para tornar o braço mais convexo ou em direção à corda mais fina para torná-lo mais côncavo.Às vezes é necessário tirar alguma corda do nut para conseguir girar a chave. Deixe o braço o mais reto possível. Nas guitarras esse procedimento é mais simples pois a tensão das cordas na guit não altera muito a curvatura do braço, mas no caso de contrabaixo a coisa é mais complicada. Como o calibre das cordas é maior, por melhor que seja a madeira do braço, ele vai emborcar um pouco, então faça o seguinte. Com o instrumento desafinado procure deixar o braço ligeiramente convexo, pois assim, quando afinar o instrumento as cordas puxaram naturalmente o braço e ele ficará reto. Ajustado o tensor passe agora para os saddles (carrinhos) e tente abaixá-los o máximo possível sem que isso cause trastejamento. Agora, se mesmo fazendo isso seu instrumento ainda é um berimbau, passemos ao segundo passo.
Segundo passo - Ajuste do ângulo do braço
Existe aquele ditado: "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé", ou seja, se as cordas não chegam até o braço, cheguemos o braço até as cordas! Isso é o que os luthiers chamam de "ajuste do ângulo do braço". O procedimento que vou passar é o mesmo que eles fazem, com a diferença, é claro, que eles possuem todas as ferramentas, materiais e a técnica para fazer um serviço perfeito. Vou passar um paliativo, mais não se enganem, o negócio funciona. Desparafuse o braço (lembre-se de memorizar a posição dos parafusos pois muitos têm tamanhos diferentes). Corte pequenas tiras de cartolina - aproximadamente 1 cm de largura - e procure ajustar o comprimento para que elas não tapem os buracos dos parafusos. Pegue uma porção delas - comece por exemplo com 2mm - e coloque-as no encaixe do corpo na parte onde a ponta do braço encosta nele. Parafuse novamente o braço, ajuste de novo os saddles e verifique se melhorou. Caso ainda esteja alto, experimente colocar mais algumas tiras. Vá testando até chegar a um resultado satisfatório. Mas lembre-se: não esperem transformar um instrumento fuleiro numa máquina top de linha, atenham-se à realidade. Mas não fiquem desanimados, esse procedimento melhorar muito, mas muito mesmo, a ação das cordas.
Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooossa!!!)
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Com o instrumento desafinado gire o tensor em direção à corda mais grave para tornar o braço mais convexo ou em direção à corda mais fina para torná-lo mais côncavo.Às vezes é necessário tirar alguma corda do nut para conseguir girar a chave. Deixe o braço o mais reto possível. Nas guitarras esse procedimento é mais simples pois a tensão das cordas na guit não altera muito a curvatura do braço, mas no caso de contrabaixo a coisa é mais complicada. Como o calibre das cordas é maior, por melhor que seja a madeira do braço, ele vai emborcar um pouco, então faça o seguinte. Com o instrumento desafinado procure deixar o braço ligeiramente convexo, pois assim, quando afinar o instrumento as cordas puxaram naturalmente o braço e ele ficará reto. Ajustado o tensor passe agora para os saddles (carrinhos) e tente abaixá-los o máximo possível sem que isso cause trastejamento. Agora, se mesmo fazendo isso seu instrumento ainda é um berimbau, passemos ao segundo passo.
Segundo passo - Ajuste do ângulo do braço
Existe aquele ditado: "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé", ou seja, se as cordas não chegam até o braço, cheguemos o braço até as cordas! Isso é o que os luthiers chamam de "ajuste do ângulo do braço". O procedimento que vou passar é o mesmo que eles fazem, com a diferença, é claro, que eles possuem todas as ferramentas, materiais e a técnica para fazer um serviço perfeito. Vou passar um paliativo, mais não se enganem, o negócio funciona. Desparafuse o braço (lembre-se de memorizar a posição dos parafusos pois muitos têm tamanhos diferentes). Corte pequenas tiras de cartolina - aproximadamente 1 cm de largura - e procure ajustar o comprimento para que elas não tapem os buracos dos parafusos. Pegue uma porção delas - comece por exemplo com 2mm - e coloque-as no encaixe do corpo na parte onde a ponta do braço encosta nele. Parafuse novamente o braço, ajuste de novo os saddles e verifique se melhorou. Caso ainda esteja alto, experimente colocar mais algumas tiras. Vá testando até chegar a um resultado satisfatório. Mas lembre-se: não esperem transformar um instrumento fuleiro numa máquina top de linha, atenham-se à realidade. Mas não fiquem desanimados, esse procedimento melhorar muito, mas muito mesmo, a ação das cordas.
Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooossa!!!)
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Review pedaleira para baixo ZOOM B2.1u
Não vou me deter aqui em comentários pormenorizados dos efeitos constantes na pedaleira, mas apenas fazer um apanhado geral do que eu considero ser seus pontos positivos e porque vale a pena (e muito!) adquirir o aparelho.
Primeiro ela chama a atenção pelo design: é um aparelho robusto, o chassi é todo de metal, há proteções de borracha nas laterais e embaixo. Os foots também são de metal e com uma boa distância entre eles, o que evita 0 acionamento acidental de um patch errado - o que ocorria com frequência na extinta 506.
O pedal de expressão é resistente e emborrachado com a marca ZOOM em baixo relevo. Ele serve além de pedal de volume e wah-wah, também como pedal de acionamento de efeitos, o que facilita bastante quando em algum trecho você precise utilizar algum efeito e depois voltar para o som seco, não necessitando de mudar de patch. Ela possui na parte de trás além das saídas/entradas P10, uma saída USB, com a qual você pode conectar o aparelho diretamente no computador e gravar em multi-pistas no Cubase (programa que vem incluso em um CD fornecido junto com a pedaleira.). Também possui uma saída XLR/balanceada, que transforma a B2.1u em um direct-box. Os parâmetros dos efeitos são regulados através de potenciômetros, com três parâmetros por efeito, o que torna fácil e intuitiva a regulagem de cada um.
Ela possui uma bateria eletrônica com 36 ritmos o que ajuda bastante na hora do estudo, principalmente para se treinar slap. Há também 4 tipos de metrônomo. Possui um afinador cromático extremamente preciso que é acionado pisando-se ao mesmo tempo nos dois foots. Voce pode afinar o instrumento sem que o som saia no seu amp: basta apenas segurar um pouco mais de tempo os foots que ele aciona o afinador em mute.
Quanto aos efeitos ela possui os tradicionais chorus, flanger, etc, alguns muitos bons outros razoáveis, alguns até dispensáveis, então falarei do que acho ser seu diferencial. O aparelho possui um simulador de amplificadores (Ampeg, Marshall, SWR, Hartke, etc.) além de vários tipos de distorções, que proporcionam ao baixista um quantidade enorme de timbres diferenciados podendo servir para tocar os mais diversos estilos.
Ela ainda conta com um equalizados gráfico de 6 bandas dividido em duas sessões: LO EQ com as frequências de 70Hz, 150Hz e 450Hz e HI EQ com 1KHz, 3KHz e 6KHz que ampliam ainda mais a possibilidade de timbragem. Há também um oitavador que se bem regulado cria um som sinistro!!! Mas lembrem-se: não adianta nada comprar um bom aparelho se você não tem uma fonte de boa qualidade, pois eu digo que essa pedaleira NÃO APRESENTA RUÍDOS!!
Antes que alguém acuse a ZOOM de fabricar aparelhos que dão muito ruído, eu advirto, comprem um fonte que preste e verifiquem a parte elétrica do instrumento!! Pra encerrar digo que realmente vale muito à pena comprar a B2.1u devido às possibilidades que ela oferece, por um baixo preço: garimpando no ML você consegue encontrá-la por até 500 pratas.(comprei a minha por 495,00!!). É um aparelho resistente, projetado para aguentar o tranco de shows e ensaios mesmo em mãos (e pés) mais descuidados.
Vou recapitular abaixo seus pontos positivos pra ficar claro:
- aparelho robusto;
- afinador preciso;
- bateria eletrônica com 36 ritmos e 4 tipos de metrônomo;
- potenciômetros para regulagem dos parâmetros;
- pedal de expressão/volume/wah-wah/acionador de efeitos;
- simulador de amplificadores;
- efeitos de boa qualidade;
- saída USB para conectar a pedaleira no computador;
- saída XLR/balanceada que transforma a B2.1u num direct box.
- equalizados gráfico de 6 bandas
Johnny Rivers
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Primeiro ela chama a atenção pelo design: é um aparelho robusto, o chassi é todo de metal, há proteções de borracha nas laterais e embaixo. Os foots também são de metal e com uma boa distância entre eles, o que evita 0 acionamento acidental de um patch errado - o que ocorria com frequência na extinta 506.
O pedal de expressão é resistente e emborrachado com a marca ZOOM em baixo relevo. Ele serve além de pedal de volume e wah-wah, também como pedal de acionamento de efeitos, o que facilita bastante quando em algum trecho você precise utilizar algum efeito e depois voltar para o som seco, não necessitando de mudar de patch. Ela possui na parte de trás além das saídas/entradas P10, uma saída USB, com a qual você pode conectar o aparelho diretamente no computador e gravar em multi-pistas no Cubase (programa que vem incluso em um CD fornecido junto com a pedaleira.). Também possui uma saída XLR/balanceada, que transforma a B2.1u em um direct-box. Os parâmetros dos efeitos são regulados através de potenciômetros, com três parâmetros por efeito, o que torna fácil e intuitiva a regulagem de cada um.
Ela possui uma bateria eletrônica com 36 ritmos o que ajuda bastante na hora do estudo, principalmente para se treinar slap. Há também 4 tipos de metrônomo. Possui um afinador cromático extremamente preciso que é acionado pisando-se ao mesmo tempo nos dois foots. Voce pode afinar o instrumento sem que o som saia no seu amp: basta apenas segurar um pouco mais de tempo os foots que ele aciona o afinador em mute.
Quanto aos efeitos ela possui os tradicionais chorus, flanger, etc, alguns muitos bons outros razoáveis, alguns até dispensáveis, então falarei do que acho ser seu diferencial. O aparelho possui um simulador de amplificadores (Ampeg, Marshall, SWR, Hartke, etc.) além de vários tipos de distorções, que proporcionam ao baixista um quantidade enorme de timbres diferenciados podendo servir para tocar os mais diversos estilos.
Ela ainda conta com um equalizados gráfico de 6 bandas dividido em duas sessões: LO EQ com as frequências de 70Hz, 150Hz e 450Hz e HI EQ com 1KHz, 3KHz e 6KHz que ampliam ainda mais a possibilidade de timbragem. Há também um oitavador que se bem regulado cria um som sinistro!!! Mas lembrem-se: não adianta nada comprar um bom aparelho se você não tem uma fonte de boa qualidade, pois eu digo que essa pedaleira NÃO APRESENTA RUÍDOS!!
Antes que alguém acuse a ZOOM de fabricar aparelhos que dão muito ruído, eu advirto, comprem um fonte que preste e verifiquem a parte elétrica do instrumento!! Pra encerrar digo que realmente vale muito à pena comprar a B2.1u devido às possibilidades que ela oferece, por um baixo preço: garimpando no ML você consegue encontrá-la por até 500 pratas.(comprei a minha por 495,00!!). É um aparelho resistente, projetado para aguentar o tranco de shows e ensaios mesmo em mãos (e pés) mais descuidados.
Vou recapitular abaixo seus pontos positivos pra ficar claro:
- aparelho robusto;
- afinador preciso;
- bateria eletrônica com 36 ritmos e 4 tipos de metrônomo;
- potenciômetros para regulagem dos parâmetros;
- pedal de expressão/volume/wah-wah/acionador de efeitos;
- simulador de amplificadores;
- efeitos de boa qualidade;
- saída USB para conectar a pedaleira no computador;
- saída XLR/balanceada que transforma a B2.1u num direct box.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
"The King of Rock And Roll", Ronnie James Dio, morre aos 67 anos
É com grande pesar que informamos que "The King of Rock And Roll", Ronnie James Dio, um dos maiores ícones do Heavy Metal, morreu no último dia 16 de maio de 2010, aos 67 anos, vítima de câncer no estômago.
Temos certeza, que onde quer que esteja ("Heaven & Hell"), você está fazendo o que sempre fez de melhor... dando um show no vocal.
Nós da Equipe Central do Rock, deixamos aqui nossas homenagens e agradecimentos a este "monstro" do Rock, que tanto contribuiu para a música contemporânea.
Veja a nota de seu falecimento no seu site oficial:
http://www.ronniejamesdio.com/
Equipe Central do Rock(Foto: Divulgação Facebook Oficial)
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Temos certeza, que onde quer que esteja ("Heaven & Hell"), você está fazendo o que sempre fez de melhor... dando um show no vocal.
Nós da Equipe Central do Rock, deixamos aqui nossas homenagens e agradecimentos a este "monstro" do Rock, que tanto contribuiu para a música contemporânea.
Veja a nota de seu falecimento no seu site oficial:
http://www.ronniejamesdio.com/
Equipe Central do Rock(Foto: Divulgação Facebook Oficial)
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