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sábado, 16 de outubro de 2010

Como reduzir o volume de som no ensaio

 Uma coisa que todo mundo reclama é o volume muito alto que fica no ensaio. Isto é difícil de se consertar por completo pois o que acontece é que o cômodo onde se está funciona como uma caixa acústica, amplificando o som.

Com certeza dentro de um cômodo de ensaio se faz muito mais barulho do que num palco, tanto que no palco é preciso "jogar" bateria nos retornos e até nos sides. Já no ensaio seria preciso abaixar a bateria, mas não há como girar um botão e abaixar o volume da batera.

E não adianta pedir pro baterista tocar mais baixo, porque, primeiro: ele não vai fazer isso; e segundo: se o cara tocar levinho o som fica uma porcaria e rock and roll baterista tem que descer a mão mesmo. Se você quer tocar soft, vai tocar cool jazz! kkkk. Mas a culpa não é só do baterista, baixo e guitarra também tem uma grande parcela de culpa nisto. Quem é que não reclamou do volume do amplificador de um ou de outro?

Uma coisa que parece boba mas que faz uma diferença enorme é a posição que você fica em relação à fonte sonora. Se você ficar de costas para o seu amplificador - o que geralmente todo mundo faz - você não o escuta direito, vai lá e aumenta achando que ele está baixo, só que não está! Os outros caras da banda vão reclamar falando que você está doido, que não precisa aumentar, mas você vai lá e crau! no volume. O ideal é você ficar de FRENTE para o amplificador.

Repito, parece bobo, mas isso faz uma diferença gigantesca! Eu penei para poder resolver esse problema, mas depois que adotamos esse método o som no ensaio melhorou 100%. Procure ficar do lado oposto onde está seu amp, ou seja DE FRENTE pro amp. Vocês vão tocar com muito menos volume além de escutar muito melhor o que estão tocando. E se vocês tiveram seguido a outra dica que eu dei sobre as espumas na parede, o resultado é melhor ainda.

Façam o teste e comprovem. E não se esqueçam: usem sempre protetor para os ouvidos! Perda de audição é irreversível!

Johnny Rivers
Baixista e produtor (nooooooooossssssssssaaaaaaaaaaaa!!!!!)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Análise (Review) da guitarra Strinberg Flying-V CLG45

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Caros amigos,

recentemente, estava procurando uma guitarra mais em conta para utilizar nas aulas particulares de guitarra. Dando uma passada no site da Playtech eu vi uma Flying-V que me chamou a atenção.

Inicialmente, pensava em comprar algo mais tradicional, como uma Strato ou Les Paul. Porém ao ver a descrição da "guita" não resisti e comprei.

Tratava-se de uma guitarra Strinberg Flying-V, modelo CLG45, semelhante à Jackson Randy Rhoads.

As guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

 Para minha surpresa, esta Flyng-V tem corpo sólido (basswood), coisa rara nos instrumentos chineses hoje em dia. Tem também o braço em Maple, a escala em Rosewood, disponível nas cores Transparente (TA) e Preto Transparente (TBK)

A parte elétrica é composta por 2 captadores Humbcking do tipo clássico, 1 (um) controle de Volume e 1 (um) controle de Tonalidade. A chave tem 3 (três) posições (1 - Ponte; 2 - Ambos; e 3 - Braço).

A ferragem é composta por uma ponte fixa do tipo Tune-o-matic, com destaque para as excelentes tarraxas (do tipo Die Cast) feitas pela Strinberg, que me pareceram muito precisas e resistentes.
 

Pontos positivos: são muitos.
Destaca-se o custo-benefício. Na promoção da Playtech ela custava apenas R$ 409,00 (quatrocentos e nove reais).
A ferragem é muito boa também. As tarraxas são 100% de metal, o que garante bastante robustez. Muitas guitarras nesta faixa de preço possuem as "orelhas" das tarraxas feitas de plástico.
Os captadores são muito equilibrados, com ótimo ganho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem encorpado e com ótima sensibilidade e ataque. Foi uma ótima surpresa para mim que sou "ligadeiro".
A aparência/design também é um destaque, as marcações "dente de tubarão" deixam o instrumento com um visual bastante agressivo.

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente o acabamento não é tão esmerado como os instrumentos "top". A regulagem de fábrica também não é muito precisa. Nada que um Luthier (ou você mesmo) não resolva.

No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Certamente, o instrumento é indicado para o público iniciante e intermediário. Porém, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais.

Veja alguns vídeos gravados com Flying-V:





NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 9
Construção/Acabamento: 6
Robustez: 8
Definição/Qualidade do timbre: 8
Qualidade dos Materiais: 7*
Custo-benefício: 10

(* Alguns materiais, como captadores e tarraxas mereceram notas maiores, mas a nota 7 foi obtida através da média com outros materiais não tão bons)

MÉDIA/NOTA FINAL: 8


PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista e Professor de Guitarra
www.elvisalmeida.com



PARA VOCÊ:
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Para se entender o thrash metal

O pontapé inicial foi dado com o lançamento do disco Kill'em all do Metallica pela Megaforce Records. A partir daí outras bandas que vinham fazendo um som semelhante foram sendo "descobertas" pelas gravadoras. O thrash metal unia o peso do heavy metal tradicional às levadas aceleradas do hardcore/punk, com uma melodia mais simples e direta, quase falada/berrada. Um som mais pesado e agressivo do que tudo que havia sido feito até então, um reflexo do mundo caótico que circundava a humanidade, atolada em crises econômicas cada vez piores e na ameaça de uma guerra nuclear. O thrash metal teve seu apogeu no final dos anos 80 e início dos 90, mas depois ficou um pouco negligenciado, ofuscado pelo retorno financeiro que as gravadoras obtiveram por outros estilos de som pesado. Mas para nossa sorte o mesmo Metallica, que praticamente tinha inventado o estilo mas andava fazendo discos pífios, resolveu voltar às suas origens e lançou em 2008 o excelente Death Magnetic, que parece estar fazendo borbulhar de novo a cena thrash. O resultado disso foi a apresentação do denominado "Big Four" - as quatro maiores bandas de thrash, a saber: Metallica, Slayer, Anthrax e Megadeth - em sete shows no Sonisphere Festival. Um deles foi transmitido ao vivo pela televisão e internet. Se depender da repercussão causada, o thrash vai estar de novo no topo da lista do metal - lugar da qual ele nunca deveria ter saído. Estão aí quatro clássicos do gênero:
Bonded by blood - ExodusBonded by blood - Exodus
Master of Puppets - MetallicaMaster of Puppets - Metallica
Forbidden evil - ForbiddenForbidden evil - Forbidden
The new order - TestamentThe new order - Testament

Johnny Rivers
Baixista e produtor (nooooooooooosssssssaaa!!!)

Videoaula "Secret weapons for the modern drummer" de Jojo Mayer

Videoaula Secret weapons for the modern drummer de Jojo MayerNesta sessão darei dicas de bons shows, vídeo-aulas e material didático. Para começar indico a vídeo-aula de bateria Secret weapons for the modern drummer do excepcional Jojo Mayer. Neste vídeo o baterista aborda exclusivamente técnicas para as mãos. Ele explica com uma riqueza de detalhes absurda toda a mecânica das diversas grips, com a postura de dedos, punhos, braços e ombros que ele considera mais adequadas, além de mostrar toda a mecânica dos movimentos. Há exemplos em câmera lenta na qual você pode acompanhar cada mínimo detalhe da execução. É claro, ele também aplica as técnicas em rudimentos, mostrando como elas facilitam e tornam mais precisa a sonoridade dos mesmos. Muito legal são algumas técnicas alternativas - verdadeiras "secret weapons" - que você poder fazer e deixar a galera de queixo caído dizendo: "Como você fez isso?" . O vídeo também conta com alguns números musicais e solos em que o cara simplesmente "destrói ", lógico. A didática do cara é excelente, e mesmo se você não encontrar a versão com legendas, dá para entender tudo. É com certeza a melhor vídeo-aula sobre o assunto, e serve tanto para o iniciante - dada a riqueza dos detalhes - como para quem já está num nível mais avançado e quer refinar sua técnica.

Johnny Rivers
Baixista e produtor (nooooooooossssaa!!!!)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Entrevista com Elvis Almeida na TV Cidade

O nosso colunista e colaborador foi entrevistado esta semana pelo programa Clave de Sol, que foi ao ar pela TV Cidade no dia 07 de outubro de 2010.

Na entrevista ele fala um pouco de sua história e faz algumas demonstrações na Guitarra.

Veja a íntegra da entrevista abaixo:




Equipe Central do Rock

PARA VOCÊ:
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