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domingo, 13 de março de 2011

Journey - Live in Houston 1981 - Escape Tour

DVD Journey - Live in  Houston 1981 - Escape TourCom o monte de porcarias que alcançam o sucesso hoje em dia é difícil imaginar que uma banda de super-músicos, fazendo músicas excelentes, com letras inteligentes, poderia chegar ao topo das paradas. Mas isso um dia foi possível. Foi, infelizmente não é mais. E um desses felizes momentos foi quando o Journey lançou seu multi-platinado álbum Escape. O disco chegou ao 1º lugar nas paradas norte-americanas e proporcionou a banda a oportunidade de tocar em lugares onde antes não conseguiria atrair público. Esse show foi filmado na cidade de Houston, estado do Texas. Neste vídeo não há colagens, samplers, protoolzadas, nada. O que se vê é exatamente o que foi executado naquele mágico 6 de novembro de 1981. Com uma apresentação primorosa de cada integrante, com direito a solo de bateria do excepcional Steve Smith (é moçada, o batera era o Steve Smith!) o que vocês verão são 5 caras tocando e se divertindo pra caralho e repassando essa emoção para o felizardo público abençoado com a graça de assistir um show onde o que importa é a MÚSICA! Escrevo música com todas as letras maísculas, pois ao contrário do que acontece hoje em dia, onde os shows são mais espetáculos visuais do que sonoros, ali não há enrolação: não há telões, palco superproduzido, jogos de luzes piro-cibernéticos, nada. Só bons músicos tocando boa música. E você não precisa conhecer nenhuma das canções tocadas neste DVD para gostar dele, pois todas são tão boas que você as ouvirá como se conhece-as há séculos. Quanto a apresentação o destaque maior fica por conta do desempenho absolutamente inacreditável do vocalista Steve Perry (confesso nunca ter assistido nenhum show em que um vocalista cantasse tanto! ). A facilidade com que alcança notas agudíssimas com voz plena é absurda! Mas isso não é o principal. O que realmente impressiona é a extrema emoção com que ele interpreta cada canção, é de escorrer lágrimas nos olhos! Aí vai um recado para os vocalistas: não basta ter técnica perfeita, ser afinado e etc; é preciso saber não apenas cantar a música, mas interpretá-la, transmitir para a platéia EMOÇÃO. E esse show serve como uma aula de interpretação! Pra mim é disparado o melhor show em vídeo que eu vi na minha vida, e se eu estive lá com certeza seria o melhor que teria assistido ao vivo e a cores! Preparem-se pois todos os seus conceitos sobre o que é boa música e um bom show mudarão depois de assistir este DVD. E espero que mudem mesmo, pois o mundo está carente de boa música, chega de sofrimento! Ah, e um recado importante: o Journey ainda está na ativa, com um novo vocalista extremamente competente, Arnel Pineda (mas por favor, sem comparações com o Perry, é sacanagem!) e lançarão disco novo em maio. Então desde já eu os ordeno: Compre-o! Um abraço.

Procure o seu DVD no site Submarino.com.br

Johnny Rivers
Baixista e produtor (nooooooooooooooooooosssssaaaaaa!!!)

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Entrevista com a banda Vertentes do Rock aqui na Central

Entrevista com a banda Vertentes do Rock aqui na Central do RockDesta vez entrevistamos a banda gaúcha VERTENTES DO ROCK. Saiba mais sobre a história, projetos e estilo da banda:

Central do Rock: Quando a banda começou?

Vertentes do Rock: A Banda começou em 1999, o vocalista (André head) e o guitarrista (Daniel sleepwalk) tocavam juntos em uma outra banda que terminou... e depois de várias escolhas... resolvemos criar uma banda que tivesse a nossa cara... de tocar músicas que nós gostavamos e principalmente com músicas próprias!!!... Estavamos de saco cheio de tocar covers... apesar de que ainda tocamos algumas... pelo bem do público!!!... penamos muito pra conseguir um batera... mas agora temos o Thiago Osiris excelente músico e amigo... que trouxe pra banda sua namorada que canta muito Gabi Berbigier... e nossa baixista Nany Festa que toca pra caramba!!!... foi desta mistura inusitada que se formou a banda!!!

Central do Rock: Como foi a escolha do nome da banda?

Vertentes do Rock: O nome foi meio difícil como acho que é pra todas as bandas nesta hora... pois o nome tem muito peso... e é como um cartão postal pra banda... é uma referência. Então como tínhamos várias pessoas de estilos diferentes... e de várias vertentes da música... achamos muito apropriado e é a nossa cara os vertentes do rock!!!... pois no fundo é isto que somos uma boa mistura de estilos!!!

Central do Rock: Quais as bandas que mais influenciam a Vertentes do Rock?

Vertentes do Rock: São muitas banda boas e muitos estilo diferentes também... AC/DC, Kiss, April Wine, Rush, Pink Floyd, Rosa Tattoada, Joe Satriani, Stray Cats, Ramones, Pearl jam, Scorpions, Anvil, Ozzy, Whitesnake, Iron maiden... etc.

Central do Rock: Quais os projetos atuais da banda?

Vertentes do Rock: Estamos em processo de criação e nos preparando para gravar nosso primeiro CD, estamos trabalhando nas músicas e arranjos, em breve estaremos entrando no estúdio para gravar!!!... por enquanto estamos tocando muito nos palcos aqui da nossa cidade e também muito no interior que tem nos recebido muito bem!!!... achamos muito importante fazer o interior... não ficar só preso num circuito da cidade grande!!!

Central do Rock: Qual a Discografia da Vertentes do Rock?

Vertentes do Rock: Em breve teremos nosso CD!!!... Aguardem!!!

Central do Rock: Como se define os som da banda? Principalmente as composições próprias?

Vertentes do Rock: Definimos nosso som como o puro e "velho rock and roll", da velha escola mesmo!!!... as nossas composições são muitos ricas em melodias, e nossas letras sempre trazem algo a se dizer!!... valorizamos muito músicas próprias... acreditamos muito nisto, por isto que nossas composições são diferenciadas, seguimos uma linha de pensamento nas letras com muita convicção e temos muito orgulho de fazer música autoral!!!


Caso deseje entrar em contato com a banda Vertentes do Rock, utilize um dos canais abaixo:

André head - (51) 9301-9997
E-mail: andrearizi@hotmail.com

Daniel sleepwalk - (51) 9914-5773
E-mail: danielsleepwalk@gmail.com

E-mail: osvertentesdorock@hotmail.com

www.myspace.com/osvertentesdorock
www.rockgaucho.com.br
palcomp3.com/osvertentesdorock
www.myband.com.br/osvertentesdorock
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=101424822

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Análise (Review) - Cabeçote Valvulado V55HD - Bugera - Amplificador de Guitarra

Teste do amplificador valvulado para guitarra Bugera V55HD na Central do Rock
Caros leitores,

mais uma vez estou de volta para um Review, penso eu, muito esperado por todos. Aproveito a oportunidade para desejar que todos aproveitem as festas de Carnaval de forma sadia e sem excessos. Pior que a ressaca, é a famigerada "ressaca moral", não é?

Pois bem. Desta vez falarei do cabeçote Bugera V55HD.

Para quem não conhece a marca, a Bugera foi adquirida pela Behringer (sendo hoje do mesmo grupo econômico), porém dedica-se exclusivamente à produção de amplificadores valvulados. Os amplificadores são todos feitos à mão e testados um a um. Pelo menos é o que anuncia-se no site da marca (www.bugera-amps.com). Lá você encontra até vídeos do processo de fabricação.

A construção do head é muito bonita e com visual bastante vintage. Aliás, como o fabricante anuncia, a linha V "captura o som dos anos 1960". A linha é composta pelos combos V22 e V55, além do cabeçote V55HD (HD de head).

Especificações do V55HD:

Controles: 9 (nove) - Clean, Gain, Volume, Bass, Middle, Treble, Master, Presence e Reverb.
Válvulas Pré: 3 (três) 12AX7
Válvulas Potência: 2 (duas) 6L6 em Push-Pull
Canais: 2 (dois) - Clean e Drive
Saídas: 4, 8 e 16 ohms
Alimentação: 120v quando importado direto pelo consumidor. Existem versões de 120-240v, porém são difíceis de encontrar no mercado.
Chassi: Aço
Entradas: 2 (duas) - Normal e Bright
Loop de Efeitos: Possui
Modo de Operação: Pentodo e Triodo
Potência Nominal: 55W RMS
Reverb: Digital/Eletrônico
Footswitch: Duplo (troca dos canais, on/off do Reverb)

Segundo informações do fabricante, o circuito foi baseado nos clássicos amplificadores americanos da década de 60. O que o fabricante quis dizer em outras palavras é que o circuito foi baseado nos famosos amplificadores Fender.

Dá pra notar a vocação timbrística americanizada pelas válvulas de potência (6L6) responsáveis pelo característico timbre estadunidense. Vou abrir um parêntese para falar das válvulas de potência e sua influência.

Quando Leo Fender (americano) fez seu primeiro amplificador ele usou válvulas 6L6, criando uma legião de fãs nos Estados Unidos e mundo afora. Jim Marshall (britânico) fez seu primeiro amplificador baseando-se no circuito Fender, porém substituiu as 6L6 por EL34 (pois esta última era mais fácil de encontrar na Inglaterra), fazendo os devidos ajustes. Em muitos circuitos as duas válvulas são intercambiáveis, necessitando às vezes algumas adaptações e ajustes de BIAS.

Contudo, não se trata da mesma válvula. Cada uma oferece características próprias ao som da guitarra. Enquanto a 6L6 tem graves reforçados e agudos moderados, a EL34 já possui mais agudos e médios bem gritantes produzindo um timbre mais aberto, bem na linha dos Marshall que tanto conhecemos.

Por causa disso, criou-se então duas referências mundiais de timbres: os amps americanos (6L6) e os amps britânicos (EL34).

Logicamente, o timbre do amplificador não depende exclusivamente da etapa de potência. Ele também será definido no circuito pré-amplificador, mas isto é um assunto para outro artigo.

Vamos falar do som então:

Para os testes usei uma Caixa 4x12 Crate de 120W. São quatro falantes com 30W de potência cada um. A guitarra foi uma Explorer Strinberg CLG-48 com 2 Humbuckers.

Inicialmente, deixei todos os controles de equalização em 12 horas (50%) e comecei os experimentos pelo canal clean.

O canal limpo é simplesmente maravilhoso. Se fosse possível, eu comeria o som produzido. Realmente desperta a área de prazer do cérebro.

O canal drive, oferece ganho médio. Não vá pensando que é um amplificador hi-gain. Mexendo na equalização dá pra tocar diversos estilos até os mais pesados. Para solos de Heavy Metal, principalmente no estilo shred, a gente sente falta de um empurrãozinho. O ideal é combinar com um pedal de overdrive (o Tube Screamer seria uma ótima opção).
Amplificadores valvulados, de regra, fornecem mais punch em altos volumes. Pensando nisto, a Bugera instalou uma chave Pentodo/Triodo. No modo triodo, é possível aproveitar a distorção da etapa de potência com menos volume. Os vizinhos agradecem (risos).

Analisando pelo meu gosto pessoal, também achei o canal Drive muito fechado e opaco. Acho que o fabricante, percebendo isto, instalou uma chave de mid boost, que na minha opinião foi indispensável para o canal Drive. Com a chave acionada o timbre fica um pouco mais aberto melhorando bastante na hora dos solos.

Os controles de equalização são bem discretos, não possuem uma atuação drástica no timbre do amp, de modo a manter sempre a pegada vintage do cabeçote. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do gosto pessoal do guitarrista. Aqueles que curtirem sons mais clássicos irão adorar.

Quanto ao acabamento e construção, é de impressionar a beleza do amp. Nota baixa para a questão do tamanho e peso. Com apenas 5 (cinco) válvulas, o head poderia tranquilamente ser mais compacto e leve.

O Reverb é razoável apesar de não ser de mola.

Pontos positivos: Destaca-se o custo-benefício, principalmente, se você mesmo importar o cabeçote. No exterior ele está custando cerca de US$ 350.00 (trezentos e cinquenta dólares). Com o dólar baixo e frete em torno de US$ 40,00 (quarenta dólares), mesmo com os impostos, o preço final ainda fica bastante atrativo. Com pouco investimento você terá um amplificador todo valvulado (exceto retificação) de nível profissional.
Também tem o canal Clean, que é um show à parte.

Pontos negativos: Basicamente posso destacar o tamanho (o head é enorme), e a falta de um Reverb de mola. Amps desta categoria merecem um Reverb superior. Não que o canal Drive seja ruim, mas é que o canal limpo é bom demais. A comparação fica difícil.

No geral, poderia concluir que este amplificador é muito melhor do que comentam por aí. Sua potência é adequada para a maioria das aplicações e seu timbre, principalmente no Clean é incrível.
O casamento perfeito com falantes vintage também poderá deixar o timbre ainda mais clássico.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 10
Construção/Robustez: 9
Ruído: 10
Versatilidade: 7
Definição timbre: 9
Equalização: 9
Recursos: 9
Custo-benefício: 9

MÉDIA/NOTA FINAL: 9

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista - Endorsee Strinberg
www.elvisalmeida.com

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