A linha SR é o carro chefe dos contrabaixos da Ibanez e surgiu junto com o lançamento das guitarras RG tendo a mesma proposta: um instrumento com um braço extremamente confortável, com uma ação de cordas baixíssimo, ideal para os shreds guitars e shreds basses. Esse 505 é o primeiro dos baixos da linha top da marca que culmina com os Prestige. A partir dele não se usa mais o basswood para o corpo (não que o basswood não seja uma boa madeira, mas ela possui um menor reforço de graves que as madeiras nobres).
O SR 505 é feito de mogno, com o braço em jatobá/bubinga, escala em rosewood, captadores passivos Bartolini MK1 e circuito ativo EQB IIIS (o que preserva o peso dos captadores passivos e os alia à precisão e plasticidade do circuito ativo), ponte Accu Cast B25 e vem com encordoamento Elixir Nanoweb 0,45.
O compartimento da bateria fica na parte de trás do instrumento e é separado do compartimento dos ponteciômetros, possuindo uma travinha de pressão bastante segura e que torna fácil o acesso a ela. O que eu tenho a dizer primeiramente sobre esse baixo é que ele é maravilhoso! O instrumento não tem pintura, expondo a cor natural da madeira que é meio avermelhada, meio marrom, lindo! Lembra aqueles móveis antigos que você via na casa da sua vó!! hahahaha!!
Apesar de usar uma madeira relativamente pesada, o SR 505 é muito leve, pois seu corpo é fino, porque com a junção dos excelentes MK1 da Bartolini e do circuito ativo foi possível usar menos madeira e mesmo assim conseguir um som com muito peso. Aliás esse é o ponto forte desse baixo. O som do bichão é muuuuito pesado! Indecente mesmo! O bicho ronca bonito e impõe respeito. Aliada a esse peso ele possui além do controle de volume e seleção dos captadores, 3 controles de tonalidade que proporcionam uma gama imensa de timbres, fazendo que com esse baixo você possa tocar absolutamente qualquer estilo. Quanto ao braço nem precisava falar, pois quem conhece a marca sabe: é extremamente confortável com uma ação de cordas baixíssimo e com o espaçamento entre elas de 16,5mm - menor que qualquer outro da concorrência - você pode fritar bonito nessa máquina!
Aí vai uma polêmica: muita gente reclama justamente desse espaçamento pequeno entre as cordas dizendo que atrapalha fazer slap, porque você esbarra nas outras cordas e blá blá blá. Eu acho isso frescura e incompetência de quem está acostumado a tocar nesses baixos mais vintage em que o espaçamento das cordas no final da escala é muito grande, aliás, incomfortavelmete grande. Cara, nunca tive problemas com isso, faço slap no Ibanez, faço em outro de espaçamento maior, e a única diferença que eu vejo é que fazer no Ibanez é muito melhor! hahahahaha!! É tudo uma questão de costume, depois que você acostumar a slapar nos SR você não vai querer nem ver outro baixo! E com o encordoamento Elixir então o slap no 505 fica animal!
Agora uma ressalva que vale para qualquer contrabaixo: no slap a quinta corda acaba atrapalhando um pouco, porque se você não abafá-la direito ela fica vibrando mesmo que você não a toque, o que pode "sujar" uma pouco a levada que você está fazendo. Por isso que baixista slapeiros preferem os baixos de 4 cordas. Mas como eu disse, é tudo uma questão de costume.
Então, se você quer um instrumento top que seja humanamente possível comprá-lo, esse é o instrumento! Pois como eu disse, com ele você pode tocar qualquer estilo: jazz, pop, heavy metal, thrash metal, etc. Mas só toquem sertanejo e axé se vocês forem muito bem pagos, hein!! hahahahaha!! Abraço!
Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooooooooossssssssssaaaaaaaaaaaa!!!!!!)
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
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Gostei das dicas, pois estou em fase de análise para ver se compro esse Ibanez e pelo q vc falou vale a pena. E realmente é mais chato fazer slap em baixos de cinco cordas, digo isso pq tinha um baixo cort action bass V5 que perdi num acidente e eu realmente preferia fazer slap no baixo de 4 cordas...Vlw...AlohA!
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