
Esse disco é juntamente com
Master of Puppets do
Metallica, as duas obras-primas supremas do
thrash metal. No caso do
Reign in blood ele criou as bases do que seria depois conhecido como
speed metal e posteriormente o
death metal. Neste trabalho a banda contou com a produção do grande
Rick Rubin (que salvou o
Metallica agora, mandando os caras pararem de viadagem e fazerem um disco de
thrash de verdade, resultando no excelente
Death Magnetic). No caso do
Slayer,
Rubin optou por deixar o som das guitarras mais claro, diminuindo um pouco o
drive (que antes era bem "abelhudo", vamos ser sinceros.), o que tornou os riffs mais nítidos e por "increça que parível", muuuuito mais pesados! A bateria também foi gravada bem mais seca, sem aquela tonelada de
reverb e aquela caixa grave que parecia gravação de banda fuleira, o que favoreceu a pegada absolutamente animal do absolutamente fenomenal baterista
Dave Lombardo. O resultado dessa mudança na produção é que as músicas que antes já eram boas ficaram perfeitas! Tudo aquilo que o
Slayer tinha de melhor agora soavam como um soco direto no meio da cara de qualquer um: os riffs atonais matadores de
Kerry King e
Jeff Hanneman, levadas de bateria com bumbos impossíveis (nesse disco
Lombardo inaugurou o que se pode chamar de
shred bass drum) e é claro, o que para mim é o ponto forte da banda, os vocais sanguinários de
Tom Araya. Nenhum vocalista de
thrash metal consegue expressar o que a música tem a dizer melhor que
Araya. Quanto você ouve o chileno cantar dá vontade de sair esquartejando todo mundo que você vê pela frente!! (mas por favor, não façam isso!! hahahahaha!!!). O que dizer de um disco que já abre com
Angel of Death! Uma música que fala sobre o médico nazista
Joseph Mengele que atuou no campo de concentração de
Auschwitz, fazendo experiências tão brutais com seres humanos que embrulham o estômago até do sujeito mais frio que se possa imaginar. Depois da faixa de abertura segue-se uma coleção de clássicos irrepreensíveis (
Postsmortem, pqp, que introdução que é aquela!!) que culminam com outra obra-prima, a música
Raining blood (um trocadilho com o nome do disco
Reign in blood, que se pronunciam do mesmo jeito, grande sacada mesmo!). Quem não se arrepia quanto ouve a introdução de
Lombardo no surdo e tons: tul-dul-dul......tul-dul-dull...tul-dul-dul...ssssshhhhhhh e tome riff!! (desculpem, tive de parar de escrever pra ouvir essa música!!). (Pausa, longa pausa)...........Agora com o pescoço doendo de tanto bater cabeça vou tentar terminar o texto (aiii, meu pescoço!! hahahahaha!!!!). Rasgar elogios a esse disco não adianta, nenhum elogio pode corresponder a brutalidade e poder desta obra-prima. O négocio é ouvir e bater muita cabeça (preparem seus pescoços!!). E por favor, mantenham qualquer objeto esquartejante longe de vocês, porque senão vai chover sangue mesmo!! hahahaha!!. Abraço!
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Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooossssssaaaaaaaa!!!!!!)
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